Gravidez - Vitaminas Pré Natais

agosto 16, 2018





Com a chegada da gravidez, é preciso que a mulher comece a se programar e mudar diversos aspectos da sua rotina para ter uma gestação tranquila e um bebê saudável. E um dos fatores que merecem atenção nesse período é a alimentação, em especial o consumo de vitaminas e outros elementos nutricionais fundamentais para o bom desenvolvimento do feto, como o ômega 3, o ácido fólico, o cálcio e o ferro.
Devido à sua importância, separamos algumas informações valiosas a respeito dos cuidados que devem ser adotados tanto com a ingestão quanto com a suplementação adequada desses nutrientes, chamados de vitaminas pré-natal.
Cuidado com as vitaminas pré-natal
Durante a gravidez, as necessidades por vitaminas e minerais podem ser aumentadas numa faixa que varia de 10 a 50%, devido às modificações metabólicas que ocorrem nesse período. Para acompanhar essa nova demanda, o apetite da gestante também é aumentado. Assim, quando balanceada, a alimentação costuma ser suficiente para a ingestão adequada desses nutrientes.
No entanto, algumas vezes, a dieta não consegue suprimir as necessidades adicionais e, nesses casos, é preciso que a gestante faça uma suplementação das vitaminas e minerais faltantes, a fim de permitir o crescimento adequado do bebê.
É preciso salientar que a suplementação deve ser realizada com cautela e somente com a orientação médica, pois, apesar desses nutrientes serem indispensáveis, o excesso de qualquer um deles pode ser tóxico para o bebê. Por isso, o acompanhamento e a realização dos exames pré-natais são essenciais para a saúde da gestante e do bebê.

Conheça a seguir os nutrientes — vitaminas pré-natal — essenciais para a obtenção de uma gravidez saudável:

Ácido fólico

O ácido fólico é a forma sintética dos folatos, que, por sua vez, são as famosas vitaminas do complexo B. Esse nutriente tem a sua demanda quase que duplicada durante a gravidez, sendo fundamental para a formação do tubo neural do bebê. Por isso, deficiências nutricionais de ácido fólico podem gerar malformações do sistema nervoso do bebê.
Como o tubo neural se forma até o 28º dia após a concepção, é recomendado que as mulheres já iniciem um consumo adequado de ácido fólico um mês antes da gravidez — se possível — e continue durante o primeiro semestre da gestação.
Entre os alimentos ricos em folatos, podemos citar os vegetais folhosos, como espinafre, couve, brócolis e alface, as frutas, coma a banana e o limão, o feijão, o quiabo e a carne de fígado. Desde 2004, por determinação do Ministério da Saúde (MS), as farinhas de trigo e milho também são fortificadas com ácido fólico e ferro, com o objetivo de prevenir anemias em populações vulneráveis, como a de crianças e a de gestantes.

Ferro

Assim como ocorre com os folatos, as necessidades pelo ferro podem chegar a duplicar durante a gestação. Esse mineral é indispensável para a formação de hemoglobina e para o transporte adequado de oxigênio nos tecidos do bebê, além de prevenir a ocorrência de anemia em ambos, gestante e seu filho.
Quantidades insuficientes de ferro na gravidez podem provocar baixo crescimento fetal, prejudicar o desenvolvimento mental e gerar problemas com o QI da criança. Portanto, é fundamental que haja a suplementação desse mineral em gestantes que possuem ingestão insuficiente ou problemas de saúde que interfiram nas concentrações sanguíneas adequadas de ferro.
Alguns alimentos são ricos nesse mineral, como as carnes de peixes, aves e boi, os ovos, a lentilha, o feijão, os legumes, o grão-de-bico, a soja, o espinafre e as farinhas fortificadas.

Cálcio

O cálcio é um dos componentes essenciais para a formação dos ossos e dos dentes, além de participar dos processos funcionais do sistema nervoso, do coração e da coagulação do sangue. Por isso, a insuficiência desse mineral durante a gestação pode provocar perda de densidades ósseas para a mulher, intercorrências com a gestação — como a hipertensão e a pré-eclâmpsia — e, ainda, prejudicar o desenvolvimento adequado do bebê.
Nesse cenário, os alimentos com concentração abundante de cálcio, como o leite e os seus derivados, os peixes de carnes gordurosas, como o salmão, e os ovos, devem ser incluídos na alimentação de gestantes. Além disso, a suplementação deve ser considerada nos casos em que há uma concentração sanguínea inadequada desse mineral, naquelas gestantes que se alimentam pouco, que não toleram os laticínios ou que usam algum medicamento que interfere na absorção de cálcio.

Ômega 3

O ômega 3 é uma família de ácidos graxos insaturados, que são uma espécie de gordura muito benéfica para o bom funcionamento do organismo. No último trimestre da gravidez, as necessidades pelo ácido docosahexaenóico (DHA), um dos tipos de ômega 3, fica aumentada devido à síntese acelerada dos tecidos cerebrais do bebê.
Além da importância para o desenvolvimento do sistema nervoso, o DHA também é fundamental para a formação de estruturas dos olhos, especialmente a retina. Portanto, a quantidade insuficiente desse nutriente durante a gravidez pode gerar malformações cerebrais e visuais para o bebê, provocar o parto prematuro ou o baixo peso ao nascer.
Por isso, é preciso que as gestantes consumam alimentos fontes desse nutriente: peixes de água fria, como o atum, o bacalhau, o salmão e a sardinha. Entretanto, no Brasil, a alimentação costuma ser pobre em carne de peixe e, como consequência, a ingestão adequada de DHA fica prejudicada. Verifique a necessidade de suplementação desse nutriente com o seu médico.
Outros nutrientes importantes durante a gravidez
Além dos nutrientes já mencionados, também é importante para a manutenção de uma gravidez saudável o consumo de quantidades adequadas de uma infinidade de elementos, tais como as vitaminas A, B6 e C, os minerais fósforo, potássio, magnésio, zinco e iodo e as proteínas e os carboidratos.
Por exemplo, o iodo é fundamental para o bom funcionamento da tireoide da gestante e para o desenvolvimento cerebral do bebê. Já o consumo adequado de fósforo, potássio e magnésio se relaciona com a prevenção de problemas como a hipertensão gestacional, enquanto a vitamina C auxilia na imunidade e na absorção do ferro.
Ficou claro que manter uma alimentação equilibrada é mais do que indispensável para assegurar a sua saúde e o desenvolvimento adequado do seu filho, evitando malformações, prematuridade e o baixo peso ao nascer, certo? Por isso, busque mais informações sobre a ingestão das vitaminas pré-natal com o seu médico e garanta uma gravidez sem problemas.
Minha Experiencia
Na minha primeira gestação ha 6 anos atras, minha medica me passou a vitamina Natele.


Nessa minha segunda gestação (atual, minha bebê nasce em Outubro) minha medica me passou a vitamina Ogestan Plus.

Como eu e meu marido planejamos a gravidez antes de engravidar eu fui ao medico que ele me receitou a vitamina DTN-FOL.


O DTN-fol é um remédio que contém ácido fólico e vitamina E e, por isso, é muito utilizado durante a gravidez para suplementar a mulher com níveis ideais de ácido fólico que ajudam a prevenir malformações no bebê, especialmente no tubo neural, que dará origem ao cérebro e medula óssea.
Este medicamento também pode ser usado por mulheres que estejam em idade fértil ou a pensar engravidar. O ideal para garantir que não existem alterações no feto é começar a ingerir pelo menos 400mg de ácido fólico 3 meses antes de engravidar e manter essa dose até ao final do primeiro trimestre da gestação.
O DTN-fol pode ser comprado nas farmácias convencionais em embalagens de 30 ou 90 cápsulas, por um preço médio de 20 reais por cada 30 cápsulas. Embora não seja necessária receita médica, este remédio só deve ser usado com indicação de um médico.

Espero que tenham gostado desse post, compartilhe com alguma gravidinha que vc conhece ou aquela amiga que esta pensando em engravidar..

Grande beijo, ate o próximo post!


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